Em tempos de concorrência acirrada, o lojista deve analisar, com muito cuidado, os investimentos a serem realizados. Uma pequena decisão equivocada tem o poder de prejudicar o desempenho de um negócio e, até mesmo, de levá-lo à falência. A fim de minimizar esse risco, a melhor iniciativa é elaborar o planejamento financeiro para loja.
É por meio dele que uma instituição consegue gerenciar estrategicamente as finanças, com todas as informações necessárias para isso. Quanto mais controle sobre o orçamento uma empresa tem, maiores são as oportunidades de adotar medidas que contribuam para expandir a participação no mercado e de manter o empreendimento sustentável.
Neste post, você conhecerá os 5 principais passos para elaborar um bom planejamento financeiro para loja. Confira!
1. Faça previsões para o ciclo operacional
Se você quer assegurar o seu capital de giro, cuide de planejar os gastos em cada etapa dos processos relevantes para a operação da loja:
- compra ou fabricação;
- venda e entrega;
- estoque, entre outras atividades particulares ao negócio em questão.
Para tanto, estabeleça um valor de custo para cada uma dessas fases, sempre baseado em uma análise realista. Essa é a maneira mais sensata para começar um planejamento financeiro para loja.
2. Prepare-se para diferentes situações
Estabelecer o exato valor do que entra com as vendas certamente é bem mais difícil do que prever gastos. Entretanto, como fazer o planejamento do que vamos gastar sem conhecermos e termos a garantia de quanto recurso está disponível?
Dessa forma, é relevante utilizar as previsões mencionadas no passo anterior para prever três cenários possíveis:
- “sobrevivência”, no qual se gasta somente o que é preciso para que a loja tenha uma gestão saudável;
- “normal”, aquele em que há sobra de algum capital para investimentos na própria loja;
- “sucesso”, que como o próprio nome explica, é o recurso suficiente para cobrir todas as despesas, investir e expandir os lucros, e isso deixa sua loja longe do risco de falência.
De toda forma, sair de um estágio para entrar em outro não é algo que acontece da noite para o dia, por isso, preserve sempre o equilíbrio na hora de estipular as vendas e de decidir por um aumento nos gastos. Por fim, estabeleça metas para alcançar um crescimento estável.
3. Adote uma gestão de preços e pagamentos
Uma maneira eficiente de segurar dinheiro no caixa é solicitar prazos maiores aos fornecedores ou dividir débitos e pagamentos — sem juros, claro. Dessa forma, é possível ajustar e incluir a parcela do pagamento no planejamento financeiro para loja sem que o peso desse ônus seja muito grande.
4. Cuide do gerenciamento de empréstimos
Deixar de fazer previsões para o ciclo operacional e não negociar com os fornecedores fatalmente resulta na necessidade de tomar um empréstimo para refazer o estoque e cobrir custos.
Nesse caso, o maior contratempo é que, em situações extremas, as taxas de juros para algumas modalidades de crédito liberados rapidamente podem chegar a até 10% ao mês. Nesse sentido, tenha por hábito, desde o início da operação de sua loja, manter guardado um recurso de segurança, a fim de cobrir eventuais gastos como esses, como uma forma de evitar os juros ao máximo.
5. Calcule o preço ideal de venda
Por meio da análise de alguns custos e variáveis é que o preço de um produto ou serviço é determinado. Vejamos:
- custo de produção;
- expectativa de lucro;
- pró-labore dos sócios (quantia retirada por eles por mês), entre outros.
Então, o preço deve corresponder ao valor demandado capaz de sustentar todos os gastos e para que promova o crescimento da loja, invariavelmente. Assim, se o preço atual representa um problema, uma opção é voltar ao plano de negócios com o intuito de:
- analisar novamente os processos utilizados;
- estudar maneiras de reduzir alguns custos;
- viabilizar mais entradas (promoções para pagamento à vista, por exemplo);
- aumentar preços — o que for mais viável.
Por fim, se você colocar em prática os principais passos para montar um planejamento financeiro para loja certamente terá uma elevação no volume de vendas e, consequentemente, na rentabilidade do negócio.
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