Durante a gestão de uma empresa, existem diversas questões que necessitam ser levadas em consideração. Todo empreendedor conhece a importância que um planejamento estratégico pode proporcionar para todas as áreas do seu negócio.
No entanto, alguns deles acabam dando pouca importância para a área tributária, o que pode ocasionar até mesmo pagamentos inadequados de tributos, comprometendo uma parte essencial do orçamento empresarial.
Pensando nisso, respondemos 4 perguntas sobre planejamento tributário. Confira agora!
1. O que é planejamento tributário?
O planejamento tributário é um conjunto de ações que visam reduzir a carga tributária de um empreendimento, mantendo o negócio conforme os ditames legais. Assim, sua meta é atuar no regime tributário da melhor forma possível, organizando as finanças da empresa.
Nossa legislação é bem complexa quando se trata desse tema e, por conta disso, é fundamental realizar esse planejamento.
Por meio do planejamento, os gestores projetarão suas atividades econômicas compreendendo o quanto deverão custear com tributos em cada período, além de saber quais são as formas de atuar de acordo com a lei e ainda podendo atenuar sua carga tributária. Exemplo disso seriam as isenções e incentivos fiscais, que são interessantes para qualquer empresa.
2. Por que é preciso planejar?
O planejamento tributário é necessário para a redução de despesas de um empreendimento, ou seja, o planejamento auxilia a diminuir a quantidade de tributos pagos e os valores que incidem sobre a empresa. Além do mais, para colocar uma mercadoria ou serviço com valores competitivos e ter um preço de venda menor, para o crescimento do negócio, é essencial que a empresa adote essa prática.
3. Como realizar um planejamento tributário?
Essa é uma das perguntas sobre planejamento tributário mais importantes, uma vez que é o primeiro passo que uma empresa deve tomar. Para que ela seja efetiva, o empreendedor precisa listar os principais dados de suas operações, como origem dos faturamentos, despesas, receitas, localização de fornecedores, tipos de serviços prestados, despesas com empregados e gastos operacionais.
Com todas essas informações em mãos, é possível fazer a comparação dos regimes tributários existentes e analisar qual deles se encaixa melhor no seu negócio.
4. Quais são seus principais regimes?
Atualmente, há três regimes tributários para os empreendimentos:
Lucro real
O lucro real é o regime obrigatório para todas as empresas que têm um faturamento anual superior a R$ 48 milhões, e é muito comum nas grandes corporações, uma vez que ele exige muito controle e conhecimento técnico.
Lucro presumido
O lucro presumido é um modelo tributário simplificado de apuração do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. As empresas que se enquadram nesse regime são as que tiverem uma receita bruta total do ano anterior igual ou inferior a R$ 78 milhões ou R$ 6,5 milhões multiplicado pelos meses de atividade e as que não tenham a obrigatoriedade de estarem incluídas no lucro real por causa das funções que exercem.
Simples nacional
Nessa modalidade, haverá uma mudança neste ano. O limite de faturamento anual que era de R$ 3,6 milhões em 2017, passou a ser de R$ 4,8 milhões por ano a partir de 2018.
É importante não confundir esse regime com o MEI (Microempreendedor individual), pois o simples é um regime de tributação utilizado por ele. O MEI também é muito interessante para pequenos empreendedores que desejam formalizar suas atividades.
Com as respostas a essas perguntas sobre planejamento tributário, é possível entender um pouco mais sobre o assunto e se organizar para não ter problemas com surpresas na hora do planejamento.
E aí, gostou do nosso post? Que tal aproveitar para conhecer quais são os impostos para as pequenas empresas?