A administração de um negócio exige muita atenção em relação ao planejamento das tributações. Os impostos pagos por empresas brasileiras dependem de vários fatores, como o seguimento no qual elas se inserem, a existência ou não de funcionários, o regime tributário de qual ela faz parte e o porte de sua empresa.
Superar os desafios proporcionados pela carga tributária é uma das questões mais relevantes para quem quer abrir o seu próprio negócio. Se esse for seu caso, continue a leitura!
Impostos pagos por empresas varejistas
Para o comercio varejista, é muito importante evitar a falta de recursos ou alguma irregularidade. Assim, é essencial que as empresas realizem um planejamento tributário eficiente, com o fim de abranger todas as obrigações fiscais correspondentes ao seu negócio.
Para te ajudar a se preparar em relação a isso, listaremos cinco impostos que incidem sobre empresas varejistas no Brasil.
Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ)
Este imposto é calculado de acordo com o rendimento da empresa e sua base vai depender da adoção do regime tributário escolhido. É um imposto recolhido pela Receita Federal e suas operações relacionam-se com as atividades praticadas pelas empresas.
O lucro real, presumido ou arbitrado correspondente ao período de apuração é de 15% com um adicional de 10% sobre a parcela de lucro que exceder o montante mensal determinado.
Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS)
O ICMS é um imposto estadual que se aplica quando há movimentação financeira de mercadoria. Sua alíquota tem uma variação, pois cada estado possui sua própria tabela e lista de serviços.
A emissão da nota fiscal é de grande importância, já que todas as etapas relacionadas à circulação de mercadorias estão sujeitas a esse imposto, até a chegada ao consumidor final.
Imposto Sobre Serviços (ISS)
Esse é um tributo de competência dos municípios e do Distrito Federal, e recai sobre a prestação de serviços.
O ISS é pago por empresas que prestam serviços e sua alíquota é de 5% sobre o valor da nota fiscal — com exceção de alguns decretos municipais que tendem a incentivar serviços como o de informática, que em algumas cidades pode chegar a 2%.
Organizações que funcionam de acordo com o Simples Nacional também têm uma alíquota específica aplicada.
É importante lembrar que esse sistema diminui a tributação das micro e pequenas empresas, uma vez que reúne oito impostos obrigatórios em apenas uma guia de pagamento.
Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS)
De cunho social, a finalidade do PIS é de arrecadar verbas para o seguro-desemprego, abono e participação na receita relacionada a órgãos e entidades.
As pessoas jurídicas de direito privadas são seus contribuintes. No entanto, as empresas optantes do Simples Nacional, têm isenção em relação a esse imposto. Sua alíquota pode variar entre 0,65% e 1,65% do faturamento mensal da empresa.
Contribuição Social Sobre o Faturamento (COFINS)
As empresas de pequeno porte, inclusas no regime do Simples Nacional, têm isenção do pagamento desse imposto.
A alíquota para o pagamento do COFINS pode ser de 3% ou 7,6% e seu objetivo é financiar a seguridade social que se subdivide em Previdência Social, Assistência Social e saúde pública.
A sua incidência recai sobre o que a empresa fatura no mês. Contudo, essa tributação poderá ser mensal ou não, pois depende de o tipo do regime adotado ser cumulativo ou não cumulativo.
Agora que você já conhece os impostos pagos por empresas varejistas, deve ter percebido que a logística desse comércio, em relação aos impostos, deve ser bem organizada e ter um sistema eficiente e dinâmico.
A Atma Informática compreende toda a complexidade dos impostos pagos por empresas e está à disposição para ajudá-lo. Deixe seu comentário neste post com a sua dúvida, pois teremos o maior prazer em respondê-lo!